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Captação de Água da Chuva: Utilização e Curiosidades

De acordo com a Organização das Nações Unidades (ONU), o setor da agricultura é o maior responsável pelo consumo mundial de água: 70%, sendo a maior quantidade gasta na irrigação. As indústrias e empresas consomem 20% dos recursos hídricos, e o uso doméstico é de apenas 10%. Dessa forma, torna-se preocupante a utilização inconsciente da água , sendo necessário sua conservação. Uma das várias maneiras é a captação da água da chuva, a qual pode ser tratada e armazenada para posterior utilização.

Existem inúmeras utilidades para a água captada, como:

  • Irrigação:

Em algumas regiões, a chuva é suficiente para atender as necessidades de uma cultura, porém não é isso que acontece em muitos lugares. No Sul e Sudeste do Brasil, por exemplo, a chuva é frequente de setembro a maio, totalizando quase nove meses. Se neste período houver uma cisterna para acumular o volume de água consumido, praticamente passaremos estes 9 meses sem a necessidade de água da concessionária. Essa solução minimiza o problema de estiagens severas em algumas épocas do ano.

O aproveitamento da água da chuva para irrigação de plantações permite o aumento da produtividade. Isso faz com que a produção de alimentos em lugares onde a falta de chuva é recorrente não seja um fator limitante, e garante a economia de água.

  • Limpeza:

Pode-se utilizar a água da chuva para a lavagem de áreas comuns e veículos da empresa, em descargas de banheiros, e a fim de combater alguns tipos de incêndio. Além disso, outra possibilidade é a lavagem de máquinas agrícolas, que de modo geral, retornam do campo sujas.

  • Consumo:

Outra utilização da água da chuva é como fonte de água potável para o consumo animal, que após análise, recebe um tratamento adequado, garantindo assim a sua qualidade.

Curiosidades

Durante o ciclo hidrológico, a água passa por um processo que pode ser descrito como uma “filtragem natural”. As etapas de evaporação e condensação (destilação da água da chuva) atuam como uma filtragem, realizando uma purificação parcial, e mantendo sua qualidade e propriedades.

No entanto, durante seu trajeto da nuvem ao solo, as gotas se agregam às partículas sólidas que se encontram em seu trajeto, promovendo então, a limpeza do ar. Logo, dependendo da região na qual ocorre, a água da chuva pode apresentar poluentes oriundos da atmosfera, principalmente se formada nas proximidades de grandes centros urbanos ou industriais.

Normalmente o pH da água da chuva é neutro, e varia de levemente ácido a levemente alcalino (de 5,8 à 8,6). Então, a depender de seu uso e necessidade, a água deve, após ser analisada, receber um tratamento adequado, que garanta a qualidade desejada.

Uma boa propriedade da água da chuva é que a mesma possui uma forma suave de água, e não afeta as plantas negativamente, ao contrário da água dura. A água dura, caracterizada pela presença de sais dissolvidos, adiciona carbonato de cálcio às plantas cultivadas, gerando um revestimento nas raízes e folhas. Essas formações promovem o crescimento de bactérias capazes de danificar as plantas. Quando esses revestimentos são formados, dificulta-se que as plantas recebam o máximo de água, minerais, fertilizantes e pesticidas que lhes são fornecidos. O processo de fotossíntese também desacelera devido à essa camada, mesmo recebendo o máximo de luz solar.

No entanto, o uso de água da coleta da chuva pode ajudar a reduzir os custos operacionais dos agricultores. Essas formações de “escamas”, geralmente não estão associadas ao uso da água captada em operações agrícolas, reduzindo assim o custo de manutenção das lavouras, tornando-a segura para a irrigação das plantas.

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